Triângulo LGBT

Acervo

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Alice é ativista dos movimentos feminista e de mulheres lésbicas desde a década de 1970. Esteve presente na criação do SOMOS, conhecido como o primeiro grupo de militância LGBTI+ brasileiro, durante a ditadura militar, bem como no surgimento da Facção Lésbico-Feminista, no mesmo período. Desde então, Alice trabalhou com o acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica, participou do Grupo de Incentivo à Vida em conjunto com a população que convive com HIV, organizou encontros e seminários de militância, como os Seminários Nacionais de Lésbicas (SENALE) e os Encontros Brasileiros de Homossexuais (EBHO), além de eventos internacionais como os Encontros Feministas Latino Americanos e Caribenhos, integrou o Fórum Cearense de Mulheres, assessorou a Associação das Prostitutas do Ceará (APROCE), e participou de organizações como a Articulação Brasileira de Lésbicas, o Conselho de Defesa dos Direitos Humanos do Ceará, a Rede Lesbi do Brasil, entre outros.

Como fotógrafa, Alice percorreu diversos estados brasileiros e países da América Latina, registrando os seminários, as caminhadas, marchas, manifestações, e fortalecendo os coletivos que encontrou e conheceu durante essa trajetória. Com isso, nestes mais de quarenta anos de ativismo, produziu um acervo fotográfico de memória do movimento social.

O projeto “Acervo Alice Oliveira” pretende preservar a memória documental da luta social, principalmente do movimento incansável de mulheres lésbicas e feministas.

Com apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, pelo Edital Arte e Cultura LGBTI+, este acervo passou por processos de catalogação e digitalização, e parte dele será disponibilizado nesta plataforma, com acesso livre e adotando medidas de acessibilidade, visando difundir o acervo de forma democrática à ativistas, pesquisadores, e todas as pessoas que tiverem interesse em conhecê-lo.